GRI 101-1 Políticas para deter e reverter a perda de biodiversidade
Em 2023 não houve impactos socioambientais significativos resultantes das operações da Bracell. A empresa atua com o objetivo de aumentar os efeitos positivos de suas operações e atividades e, ao mesmo tempo, mitigar ou minimizar impactos negativos. Para tanto, a Companhia:
- Mantém um levantamento atualizado dos aspectos e impactos socioambientais, envolvendo todas as áreas operacionais, para identificar, prevenir e corrigir quaisquer problemas;
- Identifica e avalia impactos socioambientais antes do início das operações;
- Avalia os produtos comercializados quanto aos riscos relacionados a segurança, saúde e meio ambiente;
- Realiza monitoramento de impactos frequentemente para medir a evolução do processo e avaliar a necessidade de ações estratégicas.
Ações que integram a gestão de riscos e prevenção de impactos potenciais à biodiversidade
- Monitoramento de variações decorrentes do manejo florestal – anual para fauna e bianual para flora (nas operações da Bahia); a cada três anos para fauna e a cada cinco anos para flora (nas operações de São Paulo).
- Monitoramento da fauna durante a execução do corte e baldeio – caso algum animal permaneça na região e esteja em perigo, é afugentado, resgatado ou transportado à reserva mais próxima.
- Realização do plantio de eucalipto apenas em áreas anteriormente ocupadas por culturas agrícolas ou pastagens – a Bracell não pratica conversão de florestas nativas conforme as diretrizes da política de sustentabilidade da empresa e considera para fim de análise temporal de imagens a data de julho 2008, de acordo com as diretrizes da Lei 12.651 de 25 de maio de 2012 – Código Florestal Brasileiro.
- Monitoramento dos potenciais impactos em áreas adjacentes, como Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) pelos próprios colaboradores em campo; via imagem de satélite e drones; e durante as campanhas de monitoramento de fauna e flora. Durante o monitoramento de biodiversidade nenhum impacto foi observado até o presente momento, devido às boas práticas de manejo silviculturais da Bracell.
- Não introdução de espécies invasoras, pragas e patógenos e não promoção de mudanças em processos ecológicos fora da faixa natural de variação.
- Realização da análise da qualidade da água em unidades de manejo representativas, a fim de monitorar possíveis alterações em suas características físico-químicas, para verificar se essas ocorreram em decorrência das operações florestais, visando prevenir, minimizar e mitigar os impactos negativos sobre os corpos d’água.
- Monitoramento sistemático dos veículos e maquinários movidos a diesel, de acordo com a legislação, que podem causar poluição atmosférica.
- Manipulação e sinalização de produtos químicos de acordo com a legislação, normas regulamentadoras e normas certificadoras.
- Identificação das atividades consideradas de maior impacto potencial à biodiversidade como as atividades de implantação de florestas, colheita e transporte, identificadas na Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais (AIA).
A Bracell também conduz o programa de erradicação de espécies exóticas vegetais (espécies que não pertencem naturalmente ao bioma). Por meio dessa iniciativa, retiramos as espécies que causam impactos negativos na dinâmica natural de sucessão ecológica da vegetação nativa existente em áreas da empresa. Também realizamos o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, com o objetivo de reestabelecer a vegetação nativa local. Para garantir sucesso na recuperação e promover processos ecológicos naturais, a Companhia busca inserir, além do plantio convencional de mudas nativas, técnicas como deposição de material orgânico e uso da nucleação, visando maior aproveitamento (leia mais no conteúdo GRI 3-3 Gestão do Tópico Material Biodiversidade).